segunda-feira, 2 de março de 2015

RETALHOS DIÁRIOS - RECORTES DE E-MAILS (MARÇO DE 2015)


SOBRE A CANÇÃO "CASA DE IRENE", DE AGNALDO TIMÓTEO


Eu me lembro de que, nos anos 60, quando eu morava lá em Serrinha (no sertão da Bahia), essa música do eterno Agnaldo Timóteo fez grande sucesso, e eu, na altura dos meus cinco ou seis anos, cheguei a perguntar a alguns  passantes próximos ao autofalante que irradiava a música (na Praça Luiz Nogueira), onde era a casa de Irene, porque eu queria ir lá para conhecer. Eu queria saber que casa era aquela, em que todo mundo vivia feliz, entrando e saindo, onde nunca havia tristeza... A Casa de Irene deveria ser o esperadoiro da felicidade.

Depois de grande foi que eu descobri que, em verdade, a casa de Irene da música era um bordel. Dedução talvez de gente adulta maliciosa. Mas não importa. Eu continuo ouvindo-a de vez em quando, e, nesse momento, vem uma saudade da infância feliz e, de alguma forma, a casa de Irene reacende suas luzes na minha memória afetiva.



Obs.: Eu me nostalgio muito quando ouço essa e outras pérolas da chamada boa música. Entretanto, eu não sou um saudosista de carteirinha. Sou supertemporal,  e agora com as disponibilidades internéticas e yutúbicas, eu tenho mais poder de viajar no tempo, em busca das minhas imagos, para trás e até para frente... (Ops!)

O bom é que nós temos a nossa própria memória, que tem um componente emocional e afetivo, que nenhum computador do mundo supre. A nossa infância inocente continua viva em nosso coração. Cuidemos de nunca matar a criança que existe em nós. A qualidade de vida de nosso futuro depende disso.


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 PEGUEMOS IMPULSO, RECUANDO PARA O PASSADO, A FIM DE MELHOR SALTARMOS NO FUTURO


Agora mais do que nunca precisamos voltar a certos hábitos saudáveis do passado, como uma preparatória para o futuro

Há até uns trinta anos atrás eu criticava muito os saudosistas, como se eles fossem semiesquizofrênicos da modalidade nostomania. Cheguei a censurar até o grande compositor Manacéa, por sua música “Quantas Lágrimas” ( http://www.youtube.com/watch?v=tzEJX7vX_GQ ). Hoje eu o entendo.

Agora estamos no “tempo do não tempo”, na entressafra, num certo vazio existencial em nível de cultura, lazer, espiritualização, religiosidade, sentimentos e prazeres simples autênticos, que são os que nutrem verdadeiramente a nossa alma. [São efeitos colaterais desta subfase da transição planetária, marcada pelo chamado tempo do não tempo, que deve perdurar até por volta de 2020.]
Estamos, principalmente nós, os citadinos “urbanoides”, sem referências naturais e ambientais que bastem para nos manter em paz e contentes com a vida. Quanto mais nos desnaturalizamos em nível de hábitos, mais comprometemos a nossa energia vital, cuja redução induz a estresse, num primeiro momento, e depressão, prenunciadora de morte ou de doenças mortíferas, num segundo momento.
Os "paraísos artificiais" que nós criamos, ou que nos têm sido criados, tendem a nos afastar de nós mesmos, da nossa essência espiritual, que gosta muito mais de frutas do que de barras de cereais.
Hoje eu tenho defendido o saudosismo como uma terapia. A lembrança ou relembrança dos bons momentos de outrora suprem um pouco a carência do cérebro por felicidade natural. E se pudermos reviver alguns desses bons momentos, ainda que por intermédio da própria tecnologia, por que não?

[Ou tudo continua como antes e foi apenas eu que mudei meus pontos de vista? Às vezes fico na dúvida.]

O presente, como um todo, com suas ondas de estresse e de pessimismo pandêmicos, não está nos oferecendo muitas opções felicitadoras.
Historicamente, vivemos das lembranças do passado e dos sonhos do futuro, não é mesmo?
Entretanto, se olharmos bem, com um olhar otimista, veremos que as expectativas positivas sobre o que vem por aí, especialmente a partir de 2020, também alegram ou podem alegrar a nós, especialmente àqueles otimistas esperançosos e que realizam seus ideais, justamente por causa dessa esperança com época marcada para virar realidade. Ademais, com nossos cálculos futurológicos, não esperamos mais tanto a vitória final dos nossos ideais num futuro incerto da humanidade. Hoje o que nos move ao trabalho de mangas arregaçadas é a certeza de que está para ocorrer, a partir de dentro dos próximos vinte anos, a vitória final da humanidade, ou melhor, da nova humanidade. Vencendo esta, ou melhor, implantando-se esta, haverá naturalmente espaço para a vitória dos nossos ideais desde já condizentes com o novo padrão de vida do planeta.

Já há coisas boas no ar, e elas serão a tônica no futuro a partir de daqui a uns cinco anos.

Por ora, em busca da saúde sustentadora neste mar revolto da pororoca transicional para a nova era, devemos ser passadistas, naquilo que nos alegrou, e devemos ser futuristas, naquilo que nos alegrará, agindo de acordo. Questão de fé e esperança convertidas em ação determinada. Questão de já irmos prelibando as primícias do novo reino, aqui e agora, enquanto trabalhamos nesta madrugada galáctica.
E como citamos “Quantas Lágrimas”, de Manacéa, cujo personagem sofria apenas porque tinha saudade do seu passado, citamos agora “The Silk Road” (http://www.youtube.com/watch?v=RWIr9-kbHJQ), do grande instrumentista japonês Kitaro. É uma música relaxante do new age, ao meu ver bem holística e futurística, e que é também uma terapia para os nervos, um chá sonoro de erva-cidreira, preparatória para a retomada do labor diário.
Enfim, podemos melhor estabelecer um estilo de vida estereofônico mais felicitador, com um canal sintonizado no bom passado e outro canal sintonizado no bom futuro. No meio estamos nós, vendo mais sentido no presente e, portanto, tendo mais motivação para avançar na lida dos nossos ideais.

Já que não podemos voltar ao passado, a não ser pela lembrança, precisamos é avançar, fazendo agora, de iniciativa própria, a realidade do futuro que queremos para nós e para os outros.
Se nada acontecer de palpável para nós no esperado admirável mundo novo, e se tudo isso tiver sido apenas sonhos utópicos, teremos vivido com mais qualidade de vida emocional, espiritual e, consequentemente, física neste nosso presente contínuo, o que é uma realidade que depende só de nós mesmos, porque está dentro de nós. Seja como for, terá valido a pena o nosso suor motivado por essa esperança calculada, pelo menos para nós mesmos, não importando quando teremos deixado o palco da vida, onde representamos por certo o nosso último papel encarnacional, antes de se apagarem as luzes da ribalta. Preparemos o cenário para a nova sequência de espetáculos encarnacionais dos novos atores, que não podem parar. Quem sabe não poderemos alguns de nós, atores da velha era geoteatral, ser aproveitados no novo Teatro, ainda que como anônimos contrarregras? Estais com o currículo em dia?

Consideremos, pois, que o futuro particular de cada um de nós está atrelado ao que cada um de nós faz no seu presente particular, em favor de si e, principalmente, em favor dos outros e de toda a humanidade.

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MANSIDÃO: A MELHOR ARMA CONTRA A GUERRA E CONTRA OS ESTRAGOS DECORRENTES

Quanto mais traumatizante, chocante e assustador for um conflito numa base social, mais estragos ele deixa e atrai, inclusive via natureza. O grande tiroteio que envolveu toda a sociedade planetária, direta ou indiretamente, no início do século passado, qual seja, a primeira guerra mundial, gerou um clima de tensão nos quatro cantos do mundo. Desencadeou vários estragos, inclusive uma gripe danada, que matou meio mundo de gente e que se chamou de gripe espanhola, deflagrada em 1918, logo após o fim da referida troca de tiros. Terá sido coincidência?
Já a segunda guerra mundial só não desencadeou grandes estragos naturais, porque gigantescas equipes de espíritos especialistas em limpeza braba foram convocadas pelas potências angélicas celestiais e assearam às pressas toda a psicosfera do continente europeu. 
Essas reações da natureza se observam em nível macro e em nível micro, até mesmo no campo de batalha do íntimo de cada um de nós.
Não à toa o estrategista bélico JC disse há dois mil anos que só os mansos  e pacíficos herdarão a Terra. Por trás dessa aparentemente simples bem-aventurança há muito mais coisa a se entender, inclusive do ponto de vista da Telecinésia, da Psicologia reativa, da Física de Movimentos, da Física de Partículas etc.


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COMO OS JOVENS DA ATUAL SUBFASE GEOTRANSICIONAL DEVEM SE VESTIR E SE EXPRESSAR SOCIALMENTE?

Em se tratando de expressões e aparências externas, as verdadeiras marcas e sinais que repelem as luzes e atraem as trevas quase sempre estão muito mais impregnadas no corpo aural e no corpo mental do que sobre o corpo físico.
Seja como for, contudo, em nossa sociedade atualmente muito conturbada e violenta, os jovens, se puderem reduzir o risco de agredir e de serem agredidos em função de seus trajes e linguajar excessivamente fora dos padrões, tanto melhor. Vivemos em uma sociedade (ainda) perigosa. É de bom tom não confiar muito, nem mesmo em seu próprio potencial luminoso. 

Até algum tempo atrás era interessante a ruptura de costumes no ocaso de determinados ciclos evolutivos sociais, em nome do avanço para novos ciclos. Porém, os dias correntes encerram um superciclo ou um ciclo sobre os ciclos, que tem exigido revoluções em nível muito mais profundo do que as revoluçõezinhas de época quanto a costumes e tendências sociais humanas. Em meio aos choques comportamentais intertemporais ou intercivilizatórios globais têm surgido à flor de algumas consciências muitas atitudes excludentes, odiosas, segregacionistas e torturadoras, não somente dos subsolos inconscienciais, como também de passados escabrosos mal resolvidos.  Muitas sujeiras velhas e tóxicas têm sido expurgadas de debaixo dos tapetes conscienciais de alguns indivíduos e de algumas coletividades, acumuladas muitas delas há mais de mil anos. Convém, pois, manter alguma cautela, ainda que não necessariamente prestigiadora da cafonice e da sem-gracice.
Em qualquer lugar e época, a sobriedade, neutralidade e simplicidade no vestir e no se expressar ainda são o melhor salvo-conduto no trânsito citadino, mesmo que a melhor apresentação em público continue sendo invisível aos olhos.


Enfim, em que pese ao dispositivo bíblico, de que ninguém está escape de sofrer infortúnios, eis as posturas mentais e vestes ideais no atual dia a dia em sociedade: mente limpa, cérebro limpo (principalmente de drogas, inclusive alcoolina e nicotina), além de pensamentos, palavras e ações sempre positivas e roupas sempre discretas, simples e o mais agradáveis possível aos olhos gerais, objetivamente. 
Ninguém está escape, mas quanto mais se se resguarda de riscos, tanto maior a probabilidade de se ir e vir por aí sem maiores avexamentos e tanto mais se afasta a incidência da Lei de Murphy. Questão de matemática. E se alguém, além das precauções referidas, armar-se dos equipamentos de proteção individual em forma de prece, exercício diuturno das virtudes difundidas por Jesus, em especial a Caridade, a Humildade e o Perdão (ainda que cada um a seu jeito), pode circular por aí ainda com muito mais destemor e com muito mais desprendimento e autoconfiança, mesmo usando tatuagens, piercings, cabelos punk e outros modismos contemporâneos, querendo. Neste caso, está sob a melhor das blindagens, padrão ISO 20000. Tem muito mais segurança e favorecimentos da lei da probabilidade. Tudo isso baseia-se no Evangelho puro daquele jovem galileu, que ainda hoje guarda seus traços revolucionários.
Alguém completa com algum raciocínio? Alguém corrige? Estou eu mesmo fazendo um discursozinho psicoterrorista subjacente? Devo aliviar então o discurso? Ou devo apertar mais o parafuso?

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“MANHÃ DE CARNAVAL” - CONTO OU DEIXO?

“Manhã de Carnaval”:


Essa música me faz lembrar de quando eu fora marítimo nos mares da Oceania, há uns quarenta longos anos. Certa vez, enquanto meu navio era consertado num estaleiro de Port Moresby , em Papua Nova Guiné, eu soube de um grupo de moças que cantava numa boate nos arrabaldes da cidade. Eram brasileiras. E então eu, me lembrando que também fora brasileiro na infância, corri para lá, a fim de assistir à performance delas e, quem sabe, matar a saudade daquilo de que há muito já não mais me lembrava. Fiquei maravilhado, absorto, encantado, abduzido. Fui a todos os espetáculos durante toda a temporada. Eu era o último a deixar de aplaudir e a sair para ir embora. Houve dias em que só ficava um espectador até altas horas: eu. No começo, tudo bem, mas depois só havia um momento em que eu não aguentava ficar e então saía para respirar um pouco de ar puro. Era justamente quando reouvia “Manhã de Carnaval”, de Luiz Bonfá e Antônio Maria, que me arranhava um pouco o coração petrificado pelo salitre do mar, não sei por quê. Quase de mais nada eu sabia da língua portuguesa (eu havia saído do Brasil por volta dos quatro anos), mas essa música eu entendia inteirinha. Era estranho. Voltei para o mar, mas com aquela infinita vontade de um dia ser brasileiro novamente. Seria possível? Bem, estou aqui lhes falando em bom português, não é mesmo? ☺

[Imaginar é preciso; viver, só para contar histórias, que são a única realidade tangível que existe para nós.]

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SOBRE A CANÇÃO "SAIBA", de Arnaldo Antunes

Essa canção espelha a velha ciclicidade civilizatória da Terra até agora: nascer puro e tornar-se impuro quando crescer (salvo as poucas exceções entre as pessoas nela citadas).

Acreditamos que atualmente tem nascido uma nova geração de crianças que vai quebrar esse ciclo. Esta vai crescer e não vai se corromper, pelo menos nos moldes vistos até então. Vão iniciar, como pioneiros, uma nova era humanitária para a Terra, daqui a uns vinte anos, quando estiverem à frente do poder político, econômico, social e cultural. Que fator anticorrupção eles terão em seu favor, para não se tornarem os "anjos decaídos" reciclados de sempre? 

Se ainda estivermos por aqui, nos chamem pra conversarmos sobre o assunto. Veremos se o ciclo terá efetivamente se quebrado, ou se tudo estará como dantes no quartel de abrantes.

[Vale destacar que uma das piores corrupções ou traições da pureza é o egoísmo existencial, ou seja, é o querer ser feliz apenas com a realização de sonhos e desejos pessoais ligados ao próprio ego.]


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CRISE IDENTITÁRIA APÓS O 13 DE MAIO

Meu avô me contava vez em quando
que o avô dele sofreu crise identitária
após o treze de maio.
Como não tinha pra onde ir,
parente a procurar,
estudo a aproveitar
ofício a alugar,
perguntou ao ex-senhor:
e agora ioiô, o que é que eu sou?
e pra onde é que eu vou?

Viu irmãos de cor ficarem onde estavam,
outros partirem para outras bandas,
alguns voltarem até para a África...

E ele aprofundou o questionamento:
o que é que eu sou?
pra onde eu vou?
Ex-escravo deserdado,
sem destino, sem futuro, sem dinheiro?
Africano despatriado, que poderia tentar voltar?
Ex-falante de iorubá, que poderia tentar voltar a falar?

O ex-senhor então falou:
Tu não tem mais nada não,
tu não é mais nada além,
te ofereço empreitada,
mesmo com pouco dinheiro,
és agora só uma coisa
tu só és é brasileiro.

E eu pensei.
Pensei, pensei e então fiquei.
Eu podia não ter nada,
sem saber, sem dinheiro e sem rincão
mas isso ao menos eu sentia ser:
um brasileiro.
Eu sabia que não teria
mesmas condições que outros,
mas seria igual aos outros
na sensação de ser brasileiro,
ah, isso ninguém ia tirar de mim, não.
Tal sensação era minha única propriedade.

Eu então aceitei e então fiquei,
me sentindo feliz com o que só eu sou,
eu sou brasileiro.




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ONDE ESTAREMOS EM 2060?

Perfeito, Osvaldo! Anotei o nome do filósofo!
O afastamento crescente dessa consciência una homem-natureza está fazendo milhões adoecerem gravemente ou até morrerem, às vezes por qualquer motivinho, que outrora se resolvia com uma aspirina ou uma boa noite de sono.
Se não cuidarmos melhor de nossas saúdes e não buscarmos urgentemente voltar a uma vida simples e naturalmente sustentável, vai chegar um tempo, não muito distante e dentro dos próximos anos, em que o sistema de defesa imunológico e espiritual de pelos menos 80% dos bons vivants, que antigamente jogavam as cajás e enfiavam o pé na jaca adoidamente e nada sofriam, estará que nem o cantareira, ou seja, dependendo do volume morto para se abastecer. Infelizmente a ficha da humanidade ainda não caiu para essa necessidade urgente. 

Quem, portanto, antecipar um estilo de vida quadridimensionalizado desde agora, ou seja, já cuidando mais das suas saúdes mental, emocional, física e espiritual, sacrificando certos prazeres, sentimentos negativos, desamores e vícios gustativos, emotivos e comportamentais, terá tudo para ter uma alta longevidade bem saudável e ativa na sua idosidade, porque usufruirá, também, dos eflúvios vitamínicos e supermineralizantes já advindos com os ventos solares, que para uns, despreparados, infelizmente serão tormentas absínticas intoleráveis.  [Claro que certas doenças e certos desencarnes que não dependem da nossa causa continuarão existindo. Deus sempre sabe o que é melhor para nossa vida, inclusive quando nos concede a irmã dor ou a irmã morte, mas aí é outro mistério.]

Pode ser mais ou menos por aí, ou estou sob algum delírio sociofilosófico ou simplesmente imaginário? ☺



Em 3 de março de 2015 13:09, Osvaldo escreveu:
Amigo(a) Madragoa,

A transição planetária virá por bem ou por mal. Os sintomas ambientais já servem de alerta para a tomada de posições a favor de um modo de vida diferente desse consumismo capitalista exacerbado, um estilo de sociedade a lá Big Brother; que impõe a competição no convívio social, familiar e até mesmo afetivo.

Eu gosto das ideias do filósofo ecologista Arne Naess, que concebe a ideia de ecologia profunda, isto é, de unidade com todas as coisas. Concebendo o homem não como parte da natureza, mas a própria natureza. Se um índio dizer que é irmão de uma onça, isso não surpreende o filósofo Naess de forma nenhuma, porque para ele somos "parte" do mesmo todo que é a natureza da Mãe Terra.


Amigo Cezário,

A Terra tem sete biodimensões. E cada uma delas tem seu lado material e seu lado espiritual.

A crosta da Terra, que é o chão onde pisamos, também tem sua dimensão espiritual, onde muitos desencarnados passam a residir, estudar, trabalhar. O problema é que há um bulling espiritual dos encarnados sobre eles, que são cruelmente chamados de zumbis, fantasmas ou almas penadas. Porém, tais desencarnados, mas não descrostados, são seres humanizados normais, muitos deles com os mesmos aspectos e mesmas necessidades, desejos e sonhos de quando estavam encarnados na subdimensão crostal. Pisam o mesmo chão e frequentam os mesmos ambientes de antes, fazendo tudo quanto é atividade, nobre ou vil ou apenas neutra. Enfim, continuam humanos.Tudo é questão de propósitos e de necessidades (e também de autorizações superiores). 

Claro que os que pretendem viver bem aqui, mesmo quando estiverem no outro lado, ou seja, no além túmulo parede-meia, têm que cuidar da saúde física e mental desde já, para depois não saírem por aí parecendo aqueles mortos-vivos de "Thriller", do Michael Jackson, ou daquela série The Working Dead. ☺
[Acreditamos que boas obras no presente são o melhor passaporte para essa viagem ao futuro (ainda que cheguemos lá em outra cápsula carnal).]

Eu pretendo estar aqui na crosta terráquea em 2060, com bem mais de cem anos, ainda que vestindo outra roupa carnal mais sutil, porém testemunhando tudo o que estará acontecendo, e de preferência realizando as mesmas tarefas que faço atualmente, sendo que mais forte e mais saudável do que agora. [Certamente, como é de praxe, deverei antes passar por um estágio capacitador em região mais distante da Crosta, mas tudo bem. Espero não ser um estágio muito penoso, se é que você me entende. ]
O certo é que, se depender de mim, eu não perderei o espetáculo do ápice da transição planetária por nada deste mundo! ☺! Afinal eu venho estudando o assunto há tanto tempo... Tomara que eu tenha uma moral mínima para adquirir o devido ingresso, nem que seja para trabalhar no pesado, nos bastidores. Por que não? [Bem, desejar positivamente não ofende, não é mesmo? ☺ ]
Ou não é bem assim? Ou não é nada disso?


 




Em 1 de março de 2015 16:50, cezario

 
escreveu:
   Se eu viver até lá...
Terei cento e cinco anos!
É mais certo ter desencarnado
Vivendo em outro plano!
     cezario



---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Ivan
Data: 25 de fevereiro de 2015 16:15
Assunto: Onde estaremos em 2060?
Para:
Onde estaremos em 2060

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