terça-feira, 25 de março de 2014

VALORIZEMOS MAIS A BOA POLÍTICA (POR INCRÍVEL QUE PAREÇA, ELA EXISTE) E NOSSAS PRÓPRIAS AÇÕES INDIVIDUAIS E COLETIVAS


Eu tenho visto com alguma reserva o bombardeio de críticas sistemáticas e generalizantes contra o o governo brasileiro como um todo e em relação a suas parcerias com o setor privado. Toda generalização é falaciosa, arte do demo. ☺ É uma antiga estratégia de confundir os subgrupos com o grupo todo, para melhor dominar. Não devemos ressaltar apenas o lado negativo do evento copal no Brasil e o lado negativo do próprio Brasil. Em verdade, quase o mundo todo está em sérias crises, que mudam de aspectos, grandezas, intensidades e abrangências, a depender dos compromissos históricos e dívidas coletivas morais a resgatar. O certo, contudo, e não podemos desconhecer, é que muitos brasileiros, incluindo membros do governo, estão priorizando coisas desviantes dos nobres destinos da pátria brasileira, que é ser o coração do mundo, a pátria do Evangelho, no futuro emergente, na era do espírito. Precisamos repensar nossos caminhos, dar importância ao que é mais essencial no momento, que é a prática das virtudes evangélicas, que são de natureza essencialmente social, dentro e fora das quatro paredes da nação. 
Precisamos mais é ajudar os políticos e administradores do bem e de boa vontade, e que são muitos, a trabalharem para o bem comum da nação. [Claro que uma das formas de ajudar a melhorar o quadro político-econômico do país é escolhermos melhor nossos representantes no próximo pleito eleitoral. Em nome de uma certa paz necessária, observemos as regras já estabelecidas publicamente (“dai a césar o que é de césar”), mas pressionemos, através de petições coletivas para a reforma das leis. Afinal, os donos do país é o povo, cujo governo é apenas o síndico. Se o governo baixa decretos, o povo pode baixar petições. Tudo com espírito de ordem e progresso. Por que não? Sejamos pacíficos, não passivos, inspirados no grande líder nacional e internacional Mahatma Gandhi.] 
 Ao invés de focarmos somente na crítica aos maus, vamos ressaltar também o trabalho competente e honesto dos bons, e vamos fazer a nossa parte, cumprindo as leis e exigindo nossos direitos, sem baixarmos nosso padrão vibratorial. A luminosidade de nossos sentimentos e pensamentos vai ajudar a enfraquecer e expulsar os nódulos de maldade que ainda permeiam em nossas ambiências. Vence-se a escuridão principalmente com a luz crística, não com as pedradas mosaistas. 
 Hoje, num momento tão decisivo da história do Brasil e da Terra faltam-nos boas referências de patriotismo e de amor à causa nacional e à causa de todo o planeta. Nossas crianças e adolescentes clamam, ainda que intimamente, ainda que pelo protesto silencioso através do descaso com a educação oficial, que eles querem algo mais profundo, amplo e efetivamente voltado para o grande e glorioso futuro da Terra como o mundo de regeneração que se avizinha. Já que não vemos nem temos líderes humanos a mancheias a quem nos inspirarmos, busquemos nos inspirar no líder maior, que é Jesus, através do estudo e da observância de seus ensinamentos divinos, pautados na caridade, na humildade, no perdão e na tolerância. Afinal, é ele quem vai governar todo o mundo daqui a alguns anos, e veremos os efeitos dessa governança em todos os setores da vida pública e privada. Vamos ter esperança. Vemos ter fé. E façamos a nossa parte, ainda que diminuta, desde já, contribuindo para o advento desse admirável mundo novo. Nós todos merecemos. Quanto mais cumprirmos civilmente a nossa parte, individual e coletivamente, menos de governo centralizado dependeremos para reger os destinos da nação e de toda a Terra.


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